Técnicas para treinar a empatia

30/12/2021 às 22:38 Hipnose

Técnicas para treinar a empatia

A empatia é uma das mais importantes habilidades sociais que aprendemos ao longo da vida. Você sabe o que é ser empático? Então vem dar uma olhada!

O que é empatia?

A palavra “empatia” tem origem grega, empatheia, que significa paixão ou ser muito afetado por algo. Esse conceito é também apresentado através do termo alemão Einfühlung que tem sua significação acerca do processo de imitação interna, que ocorre a partir da apreciação de objetos de arte, empatia por objetos inanimados. Empatia não é somente compreender o lugar do outro de forma racional. Vai além. É uma conexão que se dá através do âmbito emocional e pessoal dos indivíduos.

Assim, é compreendida como a capacidade de considerar e respeitar os sentimentos alheios, de se colocar no lugar do outro, ou vivenciar o que a outra pessoa sentiria caso estivesse em situação e circunstância similar.

Estudos atuais sobre empatia

A empatia pode ser entendida, a partir de estudos atuais, como uma das competências emocionais relacionadas à habilidade que um indivíduo tem de se relacionar com outro indivíduo, ou seja, com o que se entende por competência emocional social. Na ausência dessa habilidade, ocorre uma ruptura de competência que compõe ou deveria compor esse indivíduo. Em longo prazo, essa incompetência poderia contribuir para a construção de um repertório de comportamentos sem plena consciência ou motivação de perceber os sentimentos de outra pessoa.

Empatia e sobrevivência

Sobre a necessidade da empatia na convivência humana, é desejável que o indivíduo aprenda a se colocar no lugar do outro, mesmo que esse lugar seja recriminável. Essa atitude não significa relativizar Sou anular princípios humanistas básicos, mas seria uma forma de entender o mal como uma criação social, com história, com vivências que poderiam ter sido evitadas

Para o ser humano se desenvolver de maneira saudável é necessário o desempenho de habilidades sociais empáticas, como autocontrole da reação imediata ao comportamento do

interlocutor.

Pistas na comunicação

A observação dos sinais da situação vivenciada, incluindo as não verbais como postura, gestos, forma de olhar, gagueira, pausas ou fala rápida, a tomada de perspectiva, também fazem parte desse desenvolvimento, que significa se colocar no lugar do outro, e a disposição em ouvir. Nesse sentido, a empatia seria o conjunto de respostas que um indivíduo emite diante outro indivíduo em que a principal função é a manutenção de suas relações com base na compreensão e na expressão dos sentimentos envolvidos.

Empatia do ponto de vista social

A empatia está relacionada com a aceitação pelos pares, com o ajustamento social, com o desempenho acadêmico e com a saúde mental, tornando-se um aspecto fundamental para o desenvolvimento sociocognitivo do indivíduo.

Pessoas empáticas

Pessoas empáticas são capazes de apresentar melhores condições de se orientar em relações interpessoais variadas, bem como na diversidade de suas vidas profissionais, familiares, além de melhor contato com indivíduos de outros grupos étnicos e culturais.

Há um elemento afetivo da empatia que refere-se ao interesse de solucionar as necessidades de alguém, normalmente em situações de sofrimento, tendo como consequências fenômenos como a simpatia, compaixão e preocupação com o outro e sua qualidade de vida.

Assim, a pessoa não sente o mesmo que o outro, mas entende o que está sentindo ou até mesmo experimenta um afeto mais direcionado para a vivência do outro do que para a sua própria.

Empatia sob o ponto de vista da psicologia

Do ponto de vista da terapia, a empatia seria um processo experiencial com várias fases e que envolve elementos próprios ao setting terapêutico. Os humores do terapeuta e do cliente e o próprio desenrolar da psicoterapia são exemplos desses elementos. A empatia no setting terapêutico, ocorre em três etapas: a escuta atenta do psicoterapeuta tentando compreender cognitivamente o cliente, tomando sua perspectiva; o aprofundamento emocional por parte do terapeuta, se sensibilizando pelo que observa no relato do cliente e; o resultado do aprofundamento no sentimento de unicidade com o cliente.

Empatia e regulação emocional

Tomar a perspectiva do outro contribui para a regulação emocional e para a flexibilidade cognitiva, aspectos necessários para a identificação sem confusão com o outro, por modular a emoção da preocupação pelo outro e por controlar sentimentos de raiva em conflitos interpessoais, produzindo um melhor desempenho interpessoal frente às experiências empáticas

O que não é empatia?

É importante ressaltar que sentir pelo sofrimento dos outros não é suficiente para caracterizar empatia, uma vez que apenas este elemento isolado pode gerar sentimentos que são direcionados a si próprio, levando o sujeito ao afastamento do foco empático e da angústia que esta situação lhe causa; por outro lado, quando o elemento afetivo ocorre de forma conjunta com os outros elementos, leva a ação direcionada a ajuda do outro.

Como ser mais empático?

Existem diversos meios de praticar a empatia, veja alguns abaixo:

  1.  Busque autoconhecimento: para entender o próximo é importante entender a si próprio primeiramente;
  2.  Pratique o sorriso: crie novos hábitos de abertura para a leveza que um sorriso é capaz de trazer;
  3.  Exercite realmente ouvir e não apenas responder;
  4.  Procure não julgar ou observar seus julgamentos, para aprender sobre suas opiniões, valores e sentimentos, mas também a respeito do outro;
  5.  Identifique seus sentimentos e reconheça suas próprias limitações ao entrar em contato com o diferente, para ampliar sua tolerância;
  6.  Seja gentil e busque dar a atenção devida quando se predispor a isso;
  7.  Pergunte sobre o ponto de vista de outras pessoas sobre algumas situações;
  8.  Demonstre interesse durante as conversas;
  9.  Utilize a linguagem corporal e procure espelhar o comportamento da outra pessoa, para criar um clima de confiança;
  10.  Cultive a curiosidade pelo diferente, o estranho e o inusitado.

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Referências:

BERLITZ, D. & PUREZA, J.R. A relação entre a empatia e os esquemas iniciais desadaptativos. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas. 2018;14(1).

BORDIN, D. Relação entre empatia e qualidade de vida: um estudo com profissionais da atenção primária à saúde. Rev Min Enferm. 2019;23.

OLIVEIRA, N.C. et al. O conceito de empatia sob a perspectiva da psicologia contemporânea. Centro Universitário de Anápolis. sem data.


Conheça mais:

Rodrigo Huback

Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica

Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.


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