Quantos tipos de depressão existem?

18/12/2021 às 20:20 Hipnose

Quantos tipos de depressão existem?

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) relatam que o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas deprimidas, equivalente a 5,8% da população, ficam atrás somente dos Estados Unidos com 5,9%. 

Frente a uma informação como esta, nós do IBND (Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento) consideramos extremamente importante a prevenção e à conscientização por meio da educação no que tange a saúde mental e, mais especificamente, os tipos de depressão.

Afinal, nem toda depressão é igual! 

Mas, quantos tipos de depressão existem? Responder a essa questão é um pouco complicado, pois há diversos transtornos que podem vir acompanhados de sintomas depressivos e que, erroneamente, são classificados como a própria doença.

Entretanto, para que você possa compreender quais os tipos de depressão que realmente existem, serão trazidas nessa lista apenas aquelas variações do distúrbio. Vamos lá!

Depressão: lista

  1. Depressão maior

Dos principais tipos de depressão, esse é o mais comum. A depressão do tipo maior é marcada por quadros depressivos recorrentes, devendo os sintomas perdurarem por seis meses ou mais. 

Entre os fatores casuais que levam a esta depressão, destacam-se a herança genética, as condições ambientais, as relações familiares e outras questões de ordem pessoal e profissional. 

Nesta doença, alguns sinais e sintomas são claros: choro, angústia, desatenção, ideação suicida, lentidão, falta de concentração, desinteresse pelo futuro, apatia, etc.

  1. Depressão sazonal 

Você sabia que algumas pessoas tem maior sensibilidade e costumam sofrer alterações no humor ou mudanças no estado emocional por influências das estações do ano? Um exemplo clássico é a conhecida depressão sazonal relacionada ao inverno. 

Segundo um estudo realizado no Departamento de Psicologia Médica, da King’s College, em países tropicais como o Brasil, uma média de 1% da população é afetada pela depressão no inverno. Esta porcentagem equivale a quase 2 milhões de pessoas!

No entanto, há outros tipos de depressão sazonal relacionadas a determinadas épocas do ano. A chegada do final do ano, por exemplo, induz algumas pessoas à reflexão e pode exercer uma pressão psicológica muito forte em quem não conseguiu cumprir suas metas propostas. 

  1. Transtorno depressivo persistente (Distimia) 

Definida como um transtorno depressivo mais leve, porém com sintomas persistentes, na Distimia o indivíduo até consegue cumprir suas atividades de rotina, mas se apresenta triste, retraído e com sentimentos de muita negatividade em relação ao seu futuro. 

Dentre os tipos de depressão, a distimia merece atenção especial, já que suas características podem ser facilmente confundidas com mau-humor ou associada ao temperamento da pessoa. 

Por isso, fique alerta a sinais e sintomas como: irritabilidade, pessimismo e negatividade excessivo, mau humor depressivo e persistente.  

  1. Depressão atípica

Marcada por episódios de crises melancólicas, nas quais o individuo demonstra muita instabilidade emocional e falta de esperança em relação à vida, pessoas com depressão atípica frequentemente negam precisarem de ajuda. 

Esse comportamento vem geralmente acompanhado de muita tristeza, pensamentos de morte, sendo de inutilidade e o desinteresse pelas atividades que antes eram prazerosas. 

Ademais, sinais como sono excessivo, humor apático e instável, queixas de cansaço constantes e falta de energia também são sintomas que devem acender o alerta.

  1. Depressão reativa 

Causada por resposta a evento ocasionais como assédio moral, morte de um ente querido, perda financeira significativa, separação conjugal ou uma situação que provoca estresse excessivo, a depressão reativa surge como somatório de diferentes razões. 

O grau de dificuldade para lidar com esse tipo de depressão também é variável. Contudo, sintomas como: insônia, irritabilidade, falta de apetite, ideação suicida, estresse e abatimento são bastante comuns. 

  1. Depressão psicótica 

Qual o tipo de depressão mais grave? Talvez a depressão psicótica seja a resposta correta. 

Além dos efeitos depressivos, a pessoa diagnosticada com esse tipo de depressão é obrigada a conviver com episódios de delírio e alucinação recorrentes dessa condição. 

A hipnose pode ser aliada no tratamento de depressão?

Agora que você já conheceu alguns dos principais tipos de depressão, é hora de conhecer uma alternativa que vem sendo bastante usada no tratamento dessa doença: a hipnose para depressão.

Dificilmente uma pessoa consegue vencer a depressão por conta própria, por isso, geralmente, o tratamento é necessário. E, mesmo que haja a indicação do uso de medicamentos, a hipnose pode ser realizada conjuntamente e atuar como aliada no processo de recuperação. 

Por meio dessa ferramenta, o cliente analisará seus medos e dificuldades de forma mais clara, descobrindo as causas da sua depressão e agindo diretamente sobre elas. 

No processo hipnoterapêutico, o cliente também é incentivado  a observar seu lado positivo e analisar suas qualidades, mudando a forma como encara a vida e os problemas. O objetivo é que ela consiga agir de forma mais ativa diante de situações desagradáveis e desafiadoras. 

Em meio a tudo isso, a hipnose clínica pode ser uma ferramenta de grande utilidade para o trabalho de profissionais como psiquiatras, psicólogos, terapeutas, etc. Não à toa, muitos profissionais buscam sua especialização nesse campo para atenderem cada vez melhor aos seus clientes. 

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Conheça mais:

Rodrigo Huback

Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica

Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.


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