Tripanofobia: como tratar o medo de agulha com hipnose?

12/03/2022 às 11:44 Hipnose

Tripanofobia: como tratar o medo de agulha com hipnose?

Agendar um hemograma (exame de sangue) ou tomar uma injeção são eventos que te tira o sono e te deixa ansioso(a)? Você tem calafrios só de pensar em agulhas? Se você respondeu “sim” a alguma dessas perguntas, fique atento, pois este pode ser um caso de tripanofobia, ou seja, um medo exagerado de agulhas e injeções. 

Mas em que consiste esse medo? Quais são seus sintomas e suas possíveis causas? Além de responder a estas perguntas, neste artigo do Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento (IBND) vamos falar sobre um método de tratamento alternativo para tratar fobias especificas como essa: a Hipnose Clínica!

Ficou curioso quanto ao tema de hoje do nosso blog? Então continue fazendo a sua leitura!

Mas…o que é fobia?

O termo fobia vem do grego antigo e tem como significado o medo exagerado e irracional de determinada coisa, seja esta um objeto, um animal, um lugar, uma situação, etc; 

A fobia manifesta medos extremos que na realidade não são muito perigosos, mas que causam muita preocupação ao indivíduo fóbico, podendo gerar efeitos físicos e psicológicos graves e duradouros. 

Esse medo exacerbado causa sérias consequências em quem sofre, podendo dificultar a realização de tarefas rotineiras diárias, como por exemplo, ir à escola ou ao trabalho.

Para compreender a diferença entre a fobia e o simples medo, convidamos você a fazer a leitura do seguinte artigo: Descubra a diferença entre fobia e medo.

A fobia de objetos pontiagudos

A aicmofobia é o nome dado a fobia causada por objetos pontiagudos (lápis, canetas, facas, agulhas, etc.). Essa fobia é muito parecida com a tripanofobia, no entanto, cabe lembrar que os tripanofóbicos temem apenas agulhas e procedimentos médicos que as envolvam, tal como injeções e exames de sangue.

O que é tripanofobia?

Como você já pode compreender até este momento, a tripanofobia trata-se de um medo exagerado e irracional de agulhas e injeções. Por mais que a pessoa saiba que esse objeto faz apenas um pequeno furo, muitas vezes indolor, ela não consegue se controlar tal o seu grande receio. 

Pessoas que carregam essa fobia não conseguem receber medicamentos injetáveis, doar ou tirar sangue, tomar vacinas ou até mesmo fazer tatuagens. Em alguns casos menos graves, a pessoa até consegue se controlar frente a estes eventos, mas sofre muito e fica extremamente ansiosa. 

De onde vêm esse estímulo fóbico?

Segundos estudos, a tripanofobia costuma ser desenvolvida ainda na infância. Quando, enquanto pequena, a pessoa passa por um evento traumático envolvendo a agulha, o inconsciente pode acabar interpretando que a agulha é uma séria ameaça que ela deve temer.

Se não tratada, a tripanofobia pode ser carregada pela vida inteira do indivíduo. Assim, mesmo que a pessoa saiba que é importante tomar uma vacina, por exemplo, ela pode se negar a tal procedimento, colocando a sua vida em risco e, em alguns casos, a vida de outras pessoas. 

Há também algumas situações em que esses traumas de infância não são gerados diretamente, mas sim por visualizar uma situação que envolve agulhas. 

Sintomas experimentados por tripanofóbicos. Veja se você se enquadra!

Até o momento você se identificou como um tripanofóbico, mas ainda está em dúvida se, de fato, carrega este medo excessivo?

De acordo com os critérios do DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), os sintomas da tripanofobia envolvem:

  • o medo intenso de agulhas ou injeções;

  • evitação de situações em que esses objetos aparecem (hospitais, laboratórios, etc);

  • desconforto ou interferência clinicamente significativa na vida diária.

Estes são alguns dos sintomas comportamentais mais comuns. Podemos ainda especificar os sintomas dessa fobia agrupando-os em outros dois grupos:

  • Físicos: sensação de falta de ar, náusea, vômito, tontura e dor de estômago.

  • Cognitivo: pensamentos catastróficos e irracionais associados a agulhas, confusão, pensamentos de morte, entre outros.

A hipnose pode ajudar a controlar este tipo de fobia?

A Hipnoterapia (ou hipnose clínica) pode ser usada como ferramenta complementar no tratamento de diversas fobias, entre elas a tripanofobia. 

Com a ajuda de um hipnoterapeuta, o cliente conseguirá descobrir o que causou o seu medo excessivo e porque ela carrega sentimentos tão ruins ao ver uma agulha. Uma imagem vista? Uma experiência desagradável? Uma fala de um familiar? Identificar o que gerou a fobia é o primeiro passo.

Descoberta a causa (o Evento Causador Inicial), é plenamente possível fazer a dissociação de modo a desvincular o trauma dos sentimentos ruins. Por meio da ressignificação, o profissional ajuda o paciente a fazer associações diferentes e mais positivas.

A hipnose trata-se de um tratamento individualizado e não invasivo baseado no histórico de vida do paciente que, ao longo dos anos de uso clínico, vêm apresenta bons e rápidos resultados. 

Hoje, centenas de profissionais da saúde tem usado esta ferramenta para melhorar o atendimento aos seus clientes. Conheça nossa formação em hipnose que lhe garantirá certificação internacional como hipnólogo!


Conheça mais:

Rodrigo Huback

Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica

Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.


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