Modelagem através da PNL: entenda

24/09/2021 às 21:50 PNL

Modelagem através da PNL: entenda

Uma técnica potente de aprendizado, a modelagem é uma das principais ferramentas da PNL. Você conhece a modelagem? Então vem dar uma olhada!

O que é modelagem?

De maneira objetiva, a modelagem é o processo de observar e mapear o comportamento bem sucedido de outras pessoas, o que envolve traçar o perfil de comportamentos, fisiologia, crenças e valores, estados internos e estratégias de um indivíduo, que formam a base de algum tipo de desempenho excepcional. O propósito da modelagem comportamental é criar um mapa pragmático ou “modelo” deste comportamento que pode ser usado para reproduzir ou simular um indivíduo que esteja motivado a fazer isso. Assim, busca-se identificar os elementos essenciais de pensamento e ação exigidos para produzir a reação ou resultado desejado.

A modelagem exige o conhecimento da PNL como um todo, pois quanto mais complexo for o comportamento ou o processo a ser modelado, mais complexa e detalhada será a modelagem.

O processo de modelagem

O processo de modelagem se divide em três fases:

  1. Observar o modelo enquanto ele está tendo o comportamento que se quer modelar; imaginar-se na realidade do outro, usando a segunda posição e imitando o que o outro faz até obter os mesmos resultados. Concentra-se no que o outro faz (comportamento e fisiologia), como ele faz (estratégias de pensamento interno) e por que ele faz (crenças e pressupostos em que se apoia). Assim, é possível observar o que ele faz por observação direta e o como e porquê podem ser obtidos através de perguntas.
  2. Na segunda fase, analise-se os elementos do comportamento do modelo para descobrir o que faz a diferença. Se o elemento for deixado de fora e fizer pouca diferença, é porque não é necessário, já pelo contrário, quando for deixado de fora e fizer diferença é porque é uma parte essencial do modelo. Aqui procura-se refinar o modelo e tentar compreendê-lo conscientemente.
  3. Na fase final, propõe-se uma maneira de ensinar essas habilidades a outras pessoas, sendo que um bom professor deve criar um ambiente que permita o aprendizado para obter os resultados desejados.

Aplicações da modelagem

No campo da Programação Neurolinguística (PNL), a modelagem tem se desenvolvido a partir do comportamento e dos pensamentos humanos. Seus procedimentos envolvem a descoberta de como o cérebro (“neuro”) está operando, a análise dos padrões de linguagem (“linguística”) e a comunicação não verbal. Os resultados dessa análise são depois colocados em estratégias de passo a passo ou programas (“programação”) que podem ser utilizados para transferir essas habilidades para outras pessoas.

Histórico da modelagem

Os autores clássicos que desenvolveram os processos de modelagem foram Richard Bandler e John Grinder que modelaram os padrões de linguagem e de comportamento dos trabalhos de Fritz Perls, Virginia Satir e Milton H. Erickson.

As primeiras técnicas da PNL se originaram dos padrões verbais e não verbais observados por ambos os terapeutas, o que implicou na publicação de seu primeiro livro, “A estrutura da magia”, em 1975.

Assim, a PNL foi desenvolvendo técnicas e distinções para identificar e descrever os padrões verbais e não verbais do comportamento humano para modelar as capacidades especiais e excepcionais e ajudar para que essas capacidades se tornem transferíveis para outras pessoas, de uma maneira produtiva e enriquecedora, e que contribua para a saúde mental e a qualidade de vida de tais indivíduos.

Objetivo da modelagem

O objetivo da modelagem na PNL não é terminar com uma descrição “certa” ou “errada” do processo de pensamento de um indivíduo, mas fazer um mapa instrumental que permita aplicar as estratégias modeladas de alguma maneira útil. São os “mapas instrumentais” que nos permitem agir de forma mais eficaz, sendo a precisão ou veracidade do mapa menos importante do que sua utilidade. Assim, uma estratégia eficaz para gerenciar uma equipe esportiva também pode ser aplicada para gerenciar um negócio de tal forma que se possam extrair e formalizar um processo para utilizá-lo em conteúdos e contextos diferentes.

Estrutura profunda e estrutura de superfície

A PNL possui seus princípios e distinções advindos do campo da gramática transformacional de modo a criar modelos de comportamento verbal nas pessoas. Assim, um de seus princípios é que comportamentos, expressões e reações tangíveis são “estruturas da superfície” que são o resultado de trazer as “estruturas mais profundas” para a realidade. Assim, os modelos que fazemos do mundo à nossa volta com nossos cérebros e com a linguagem não são o mundo em si, mas apenas representações dele. Por isso, é preciso explorar vários níveis da estrutura profunda buscando um desempenho particular, de modo que se possa produzir um modelo efetivo, sem esquecer que muitas vezes diferentes estruturas da superfície podem ser reflexos das estruturas profundas comuns e examiná-las pode ser um meio de conhecer ou identificar melhor a estrutura profunda que a produz.

Foco nas capacidades

A modelagem na PNL tem seu foco concentrado no nível das capacidades, ou seja, daquilo que conectam as crenças e os valores a comportamentos específicos. As capacidades e habilidades fornecem os elos e a alavancagem para revelar a identidade, os valores e as crenças como ações em um ambiente particular. Desse modo, as capacidades são uma estrutura mais profunda do que tarefas ou procedimentos específicos, os quais geralmente são uma sequência de ações ou passos para a realização de uma tarefa.

É preciso lembrar ainda que as habilidades e capacidades não são lineares e podem servir de apoio para diferentes tipos de tarefas, situações ou contextos e precisam estar disponíveis para quando o indivíduo necessitar de motivação.

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Referências

DILTS, R. Modeling with NLP. Editora LTC. 1998.


Conheça mais:

Rodrigo Huback

Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica

Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.


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