Numa quinta-feira, mais especificamente no dia 28 de outubro de 2021, o conglomerado Facebook passou a se chamar Meta, numa tentativa da empresa de refletir o seu mais novo foco: a construção do metaverso.
A afirmação, feita pela primeira vez em junho do mesmo ano, durante uma entrevista para o site especializado em tecnologia “The Verge”, já deu os seus primeiros passos. Além da mudança de identidade, a rede social também divulgou um investimento de US$50 milhões para construir esta nova realidade virtual.
Frente a este avanço que promete revolucionar o mercado, é imprescindível que empreendedores e donos de negócios fiquem a par do assunto para, num futuro próximo, conseguirem se inserir nesta nova tendência.
Mas, afinal, o que é o metaverso?
A criação do termo metaverso é atribuída ao escritor americano Neal Stephenson, que a citou pela primeira vez em seu livro “Snow Crash”, de 1992.
No livro de ficção científica, a palavra se referia a um mundo virtual 3D habitado por avatares de pessoas reais.
Mas, além da ficção cientifica, como podemos definir o metaverso? Para Matthew Ball, autor do livro Metaverse Primer, meta verso é “uma rede persistente, de mundos e simulações renderizadas em tempo real e 3D que oferecem identidade contínua a objetos, histórias e direitos que podem ser experimentados de forma síncrona por um número ilimitado de usuários, cada um com sua presença digital”.
Já para Mark Zuckerberg, o “metaverso existe em espaços virtuais onde você pode criar e explorar com outras pessoas que não estão no mesmo espaço físico que você”.
As possibilidades do metaverso
O conceito, apesar de ainda estar sendo desenvolvido, permite uma ampla gama de cenários de utilização, sobretudo, no que toca o futuro da interação social.
Através dos avatares, poderemos interagir com outras pessoas do outro lado do mundo como se elas estivessem na nossa frente. Seria, portanto, o fim e a extinção das videochamadas.
Mas o metaverso irá muito além. Segundo palavras do fundador do antigo Facebook (novo Meta), seremos capazes de “fazer quase tudo que você possa imaginar — reunir-se com amigos e família, trabalhar, aprender, brincar, fazer compras, criar — bem como experiências completamente novas que realmente não se encaixam na forma como pensamos sobre computadores ou telefones hoje”.
Para dar exemplos concretos, o seu avatar no metaverso da Meta poderá assistir a uma sessão de cinema e, ao sair, comprar uma roupa nova em uma loja de departamento — tudo isso virtualmente, é claro.
Tanto o ingresso para o cinema quanto as roupas que você comprou, são pagar com criptomoedas. Vale ressaltar, porém, que isso só será possível se todas as plataformas forem compatíveis entre si.
Além do Facebook: grandes empresas também estão investindo!
Além do Facebook, outras grandes empresas também se mostram favoráveis a nova proposta do metaverso.
Tal como é o caso da gigante Microsoft, que anuncio sua nova ferramenta “Mesh for Microsoft Teams”, onde os usuários poderão interagir uns com os outros através de “experiências holográficas compartilhadas”.
A NVIDIA, empresa multinacional especializada em computação de inteligência artificial, criou a plataforma Omniverse, dando liberdade para designers, artistas, engenheiros e revisores trabalharem em tempo real em aplicações de software em mundo virtual compartilhado.
Mesmo não sendo um conceito novo, aparentemente o metaverso está chegando para ficar. Nos próximos anos veremos uma grande transformação de como as pessoas interagem socialmente e consomem produtos e serviços.
No Brasil, provavelmente o investimento privado por parte de empresários e grandes será o caminho que irá trazer esta nova forma de interagir com o universo virtual no dia a dia dos brasileiros.
A Fuga do Real
Uma das razões pelas quais o metaverso tem despertado tanto interesse é sua capacidade de oferecer uma forma de escapismo da realidade. As pessoas têm a oportunidade de se desconectar temporariamente dos desafios e estresses do mundo real, mergulhando em ambientes virtuais onde podem ser quem quiserem e fazer o que desejarem. Isso pode incluir desde participar de jogos interativos até socializar com outras pessoas de todo o mundo, ou até mesmo explorar mundos imaginários e experiências únicas.
Para muitos, a fuga da realidade por meio do metaverso oferece uma forma de relaxamento e entretenimento. É uma oportunidade de deixar para trás as preocupações do mundo real e explorar novas possibilidades e experiências. Além disso, o metaverso também pode servir como uma plataforma para a expressão criativa, permitindo que as pessoas construam e compartilhem seus próprios conteúdos, desde obras de arte até mundos virtuais completos.
No entanto, é importante reconhecer que o uso excessivo do metaverso como uma forma de escapismo pode ter consequências negativas. Assim como qualquer forma de entretenimento ou atividade digital, é fundamental manter um equilíbrio saudável entre o tempo gasto no metaverso e as responsabilidades do mundo real. O uso excessivo pode levar ao isolamento social, negligência de deveres importantes e até mesmo problemas de saúde mental.
Portanto, enquanto o metaverso oferece uma oportunidade empolgante de fuga da realidade e exploração de novos horizontes virtuais, é essencial usá-lo de forma consciente e equilibrada. Encontrar um meio-termo entre desfrutar das maravilhas do metaverso e manter uma conexão saudável com o mundo real é fundamental para garantir que essa tecnologia inovadora seja aproveitada ao máximo, de forma positiva e construtiva.
Conclusão
Em conclusão, é importante ressaltar que a discussão sobre a fuga da realidade por meio do metaverso não é uma crítica, mas sim um alerta para a necessidade de equilíbrio e consciência em relação ao uso dessa tecnologia. Enquanto o metaverso oferece oportunidades emocionantes de escapismo e exploração virtual, é essencial lembrar-se das responsabilidades e da importância de manter uma conexão saudável com o mundo real.
Nesse sentido, a Programação Neurolinguística (PNL) pode ser uma ferramenta valiosa. A PNL é uma abordagem poderosa para o desenvolvimento pessoal que oferece técnicas e estratégias para melhorar a comunicação, promover a autoconsciência e alcançar objetivos pessoais e profissionais. Em um momento em que muitas pessoas estão buscando formas de escapar da realidade, a PNL pode ser uma maneira eficaz de cultivar uma compreensão mais profunda de si mesmas, estabelecer metas realistas e criar uma vida equilibrada e satisfatória.
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Conheça mais:
Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica
Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.
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