Barriga de trigo

19/08/2021 às 21:11 Hipnose

Barriga de trigo

A alimentação é o pilar fundamental que nos mantém ativos e saudáveis no dia a dia para enfrentar os desafios da vida pessoal e profissional, mas nem sempre vem em primeiro lugar quando o assunto é priorizar a saúde. Você conhece a teoria da barriga de trigo? Dá uma olhada!

O autor

William Davis, autor do livro “Barriga de trigo” é um cardiologista americano escritor de vários livros sobre saúde. Atualmente o autor é o “inimigo” do trigo moderno, ao qual rotula em seus textos como “veneno perfeito e crônico”. Para ele, o trigo já foi considerado um alimento saudável, mas virou o grande vilão da nossa saúde, por isso neste livro o autor traz as razões pelas quais você pode estar ficando doente ou infeliz. A mudança para hábitos de vida mais saudáveis exige disciplina e resiliência do indivíduo, além de esclarecimentos sobre como dar os próprios passos.

A teoria da barriga de trigo

Segundo Davis, o problema principal na alimentação atual é o trigo modificado, que é consumido em excesso e que contém uma série de mudanças que afetam o bom funcionamento do organismo. De acordo com o autor, o trigo contém um tipo especial de carboidrato que é digerido com facilidade, virando glicose e sendo absorvido rapidamente pela corrente sanguínea. Por isso, os produtos de trigo aumentam os níveis de glicose no sangue acima de qualquer outro carboidrato, desde feijões até barras de doces. Um exemplo citado é o de duas fatias de pão integral, que podem elevar a taxa de glicose mais do que duas colheres de sopa de açúcar.

Um elevado nível de glicose no sangue dispara a ação da insulina e provoca o acúmulo de gordura corporal, principalmente a gordura visceral, que gera a famosa “barriguinha”. Esse pico de glicose leva a uma queda brusca em que temos primeira a saciedade e logo em seguida a fome, por isso um cafezinho com pão pode trazer rapidamente a fome, fadiga e nublamento mental antes mesmo da hora do almoço.

Trigo modificado

O trigo atualmente já não é mais o mesmo cereal de cinquenta anos atrás, que nossos antepassados moíam para fazer pão. Hoje em dia, o trigo é modificado geneticamente, um produto de laboratório fruto de cruzamentos perigosos para o aumento da produtividade. Nenhum teste em humanos ou animais foi realizado para garantir a segurança das novas linhagens de trigo desenvolvidas. Quando o autor menciona a palavra trigo, está se referindo a todos os grãos que contém glúten, um nome genérico dado para um conjunto de proteínas encontradas em grãos.

A barriga de trigo

O nome que dá origem ao livro se refere ao acúmulo de gordura visceral que ocorre por anos de alimentação que aciona a insulina. Algumas pessoas acumulam gordura nas coxas ou traseiro, possuem a cintura inchada e até mesmo homens ficam com “seios” devido a este acúmulo. Mas o problema não é meramente estético, quanto maior a barriga de trigo, maior o número de respostas inflamatórias acionadas, ou seja, maior a probabilidade de desenvolver uma doença cardíaca ou câncer.

Quando os pacientes retiram todos os produtos feitos com farinha de trigo da sua alimentação, experimentam uma perda de peso rápida e sem esforço, bem como a reversão de diabetes e o desaparecimento de sintomas de refluxo, cólicas e diarréias.

Problemas do consumo de trigo

Dentre os problemas ligados ao consumo do trigo, o autor elenca:

  • estimulação do apetite
  • obesidade
  • vícios através das exorfinas
  • picos exagerados de açúcar no sangue
  • glicação ligada a doenças e envelhecimento
  • inflamações
  • alterações no pH que provocam danos aos ossos
  • reações imunológicas e distúrbios diversos
  • doença celíaca
  • diabetes
  • acidez
  • riscos cardíacos
  • acne
  • impactos no cérebro
  • diversos tipos de câncer como os de cólon, mama, próstata e pâncreas
  • doenças nos rins
  • edemas nas pernas
  • doenças hepáticas não-alcoólicas
  • problemas autoimunes
  • autismo, esquizofrenia, Alzheimer, TDAH, bipolaridade
  • demência
  • mudanças repentinas no humor
  • dificuldades de concentração
  • insônia e depressão.

Por que o trigo é viciante?

O trigo compartilha efeitos similares aos das drogas opiáceas, dando sensação de prazer imediato ao indivíduo, por isso muitas pessoas encontram grande dificuldade para eliminar o trigo da alimentação. Dessa forma, o trigo causa uma dependência em algumas pessoas, pois algumas propriedades do trigo se ligam a receptores de morfina no cérebro, exatamente como as drogas opiáceas. É um dos poucos alimentos que conseguem alterar o comportamento, provocar prazer e gerar uma síndrome de abstinência ao ser retirado da dieta. Durante a digestão do trigo, existe a liberação de compostos semelhantes à morfina, fazendo com que esses alimentos gerem uma sensação de extremo prazer que reforça o consumo repetitivo do alimento, fazendo com que você queira cada vez mais.

Glúten e doença celíaca

Aproximadamente 1% da população é incapaz de tolerar o glúten, mesmo em quantidade minúscula. Pessoas com doença celíaca ao ingerir alguma coisa contendo glúten podem ter diarreia, cólicas e fezes amareladas que vão boiar, um indicador de que as gorduras não estão sendo digeridas, o que pode levar à desnutrição, um quadro perigoso. Cerca de 50% dos afetados sentem cólicas, diarreias e problemas de nutrição, outra metade terá anemia, enxaqueca, artrite, sintomas neurológicos, infertilidade, baixa estatura (em crianças), depressão, fadiga e baixa qualidade de vida, além de vários outros sintomas.

No que consiste a dieta?

A dieta proposta no livro Barriga de Trigo é remover completamente, sem exceção, todos os produtos de trigo da sua dieta. Ou seja, pão, massas, pizza, bolos, biscoitos, sobremesas, sopas enlatadas, molhos prontos e outros, e aumentar o tamanho da porção dos alimentos saudáveis, como saladas frescas e vegetais, grãos ou carnes magras para compensar o déficit calórico criado pela eliminação do trigo. A ideia é aumentar as porções o suficiente para cobrir de 300 a 400 calorias. Alimentos com centeio, cevada e alguns tipos de aveia são totalmente banidos.

É recomendado se manter longe de batatas, que são ricas em amido e ativam a mesma resposta que os alimentos com glúten e também dos vegetais enlatados. Opta-se por comer frutas menos doces como as laranjas e as maçãs, além de sementes e nozes cruas com moderação. Uma boa notícia é que o chocolate meio amargo pode ser consumido sem culpa, de preferência com 70% de cacau e limitado a 40 gramas por dia.

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Referência:

DAVIS, W. Barriga de trigo: livre-se do trigo, livre-se dos quilos a mais e descubra seu caminho de volta para a saúde. Editora Martins Fontes. 1ª edição. 2013.


Conheça mais:

Rodrigo Huback

Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica

Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.


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