Job hopping: entenda a importância de conhecer esse conceito

04/05/2023 às 10:20 Coaching Dicas

Job hopping: entenda a importância de conhecer esse conceito

Basta uma pequena pesquisa nos perfis de profissionais da Geração Z, pessoas que nasceram entre o fim da década de 1990 e 2010, para verificar que boa parte deles não costumam ficar muito no mesmo emprego.

Esse movimento, que pode parecer esquisito e até inadequado para os millennials e geração X, é o que chamamos de job hopping - algo como “salta-emprego” na tradução para o português.

Para aqueles que não estão acostumados a esse tipo de jornada profissional, uma pergunta pode preocupar: “afinal, será que o job hopping é algo saudável para o mercado e para a carreira desses profissionais?”.

Para responder a essa pergunta, convidamos os profissionais com experiência em desenvolvimento pessoal e profissional do Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento (IBND). Vamos acompanhar?

O job hopping já é uma realidade!

Dados do Ministério do Trabalho e da Previdência, no Brasil, mostram que jovens entre 18 e 24 anos são os que duram menos tempo nos trabalhos. Segundo o levantamento, em 2020, dos quase 10 milhões de pessoas nesta faixa etária, 24,4% ficam menos de três meses no mesmo posto. A mesma pesquisa mostra que, na faixa que vai dos 50 aos 64 anos, 41,67% do total permanece por dez anos ou mais.

Mas esse movimento não se restringe ao território brasileiro. Dados da plataforma americana de recrutamento e seleção CarrerBuilder, mostram que a Geração Z fica, em média, 2 anos e 3 meses em um mesmo local de trabalho. Entre os que são conhecidos como Baby Boomers (nascidos entre 1945 e 1954), a média é de 8 anos e 3 meses.

Job hopping: por que esse movimento acontece?

O que leva os jovens a “pularem” de emprego com mais frequência? Para responder a essa pergunta, precisamos entender as características comuns a nativos da geração Z e o contexto do mercado de trabalho atual.

Quanto às características, os trabalhadores mais novos, vale lembrar, já nasceram imersos em um ambiente altamente digitalizado, o que os torna facilmente adaptáveis a mudanças e aprendizados. Por consequência, anseiam por desafios crescentes e por ambiente diversos.

Assim, podemos listar que o que motiva o job hopping são os seguintes fatores:

  • Curiosidade e vontade de entrar em novos projetos;

  • Busca por uma melhor remuneração;

  • Melhores condições de trabalho como flexibilidade de horário, home office, etc;

  • Falta de desenvolvimento profissional e novos desafios em sua rotina;

  • Compromisso consigo mesmo acima da empresa;

  • Mudança como sinônimo de desenvolvimento;

  • Desmotivação;

  • Impaciência pelo crescimento.

Prós e contras desse movimento

Por ser um movimento relativamente novo, não há um consenso sobre os job hoppers serem bons ou não para as empresas e para si mesmos.

Enquanto alguns consideram uma perda de tempo contratar um profissional que receberá formação e experiência sem compromisso de permanecer; Outros acham interessante a contratação de job hoppers ainda que exista o risco de formá-los e perdê-los em seguida. Pois, pior que formar profissionais e deixá-los partir é não formá-los e deixá-los ficar.

Já para os profissionais com perfil job hopper, as mudanças constantes podem não ser tão boas. Afinal, há muitas empresas que não estão dispostas a contratá-los.

Contudo, uma coisa é certa: job hoppers são profissionais com coragem para enfrentar desafios, que se adaptam com facilidade a mudanças e que possuem amplo conhecimento para oferecer às empresas.

Gostou deste conteúdo? No blog do IBND você pode encontrar outros artigos extremamente interessantes para ampliar o seu olhar para o mercado de trabalho e desenvolvimento profissional.


Conheça mais:

Rodrigo Huback

Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica

Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.


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