Ansiedade, índice glicêmico e alimentação

15/04/2022 às 20:31 Hipnose

Ansiedade, índice glicêmico e alimentação

Já se perguntou se existe alguma relação entre diabetes e ansiedade? Será que os hábitos alimentares têm o poder de intervir nos sintomas típicos de pessoas com transtorno ansioso? 

Apesar de ser um tema pouco debatido entre especialistas e até mesmo na internet, saiba que é plenamente possível existir uma relação entre ansiedade, índice glicêmico e alimentação. Visto que ambos os pilares têm direta ligação não somente com o físico, mas também com a nossa saúde mental

Quer saber mais sobre este assunto que pode interessar não somente aos profissionais da área de saúde, mas a você que convive com a diabetes ou tem uma pessoa querida que convive com essa doença?

Neste conteúdo especial do IBND (Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento) vamos te explicar mais sobre esse assunto e te passar dicas valiosas.

Siga em frente!

Brasil: o país campeão da ansiedade!

No país mais ansioso, quiçá do mundo, falar sobre ansiedade é extremamente necessário.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) a ansiedade no Brasil afeta cerca de 10% da população, o que equivale a cerca de 20 milhões de brasileiros. Porém, mesmo frente a este expressivo número, o transtorno ainda é encarado com desconfiança e preconceito.

Frescura, fraqueza, falta do que fazer, “mimimi” e falta de fé são apenas alguns dos adjetivos usados para desqualificar quem se queixa dos sintomas da ansiedade. Porém, essa é uma questão séria que prejudica a vida social, profissional e pessoal, e que, portanto, merece destaque e especial atenção.

Diabetes e ansiedade: qual é a relação?

Assim como a ansiedade, a diabetes também pode ser uma doença incapacitante. No Brasil, as estimativas mais recentes somam 16,8 milhões de pessoas com a doença, cerca de 7% da população. 

Mas você sabe qual a relação da diabetes e ansiedade? Podemos dissertar sobre esse tema através de duas perspectivas:

  1. A ansiedade como desencadeadora de altos índices glicêmicos e, consequentemente, da diabetes

A ansiedade é uma reação do nosso corpo a situações estressantes, sejam elas físicas (uma doença, por exemplo) ou mental (problemas no casamento, por exemplo).

Quando a ansiedade assoma, nosso corpo se prepara para “atacar ou correr”. E esta reação desencadeia a liberação de níveis elevados de hormônios que mobilizam uma grande quantidade de energia estocada na forma de açúcar e gordura. 

Porém, em pessoas com tendência a diabetes esta resposta pode não funcionar como o esperado, fazendo com que os níveis de glicose aumentem muito.

Desta forma, os hormônios de estresse podem alterar diretamente sua glicemia, impedindo seu corpo de produzir insulina ou mesmo utilizá-la adequadamente.

  1. A diabetes e a manutenção da glicemia como desencadeadores da ansiedade

Pessoas com diabetes são responsáveis por gerenciar seus níveis de açúcar no sangue e garantir que eles permaneçam dentro de uma faixa saudável. O que pode ser uma tarefa desafiadora, além de exaustiva e estressante.

Planejar, verificar e estar preparado para uma ampla gama de desafios é importante. Porém, algumas pessoas podem se preocupar demasiadamente e desencadear episódios de ansiedade.

Estratégias nutricionais no combate à ansiedade

A adequação da dieta para a melhora da diabetes e ansiedade vai muito além de orientações básicas de preferir dietas equilibradas, ingerir quantidade suficiente de água diariamente e limitar o consumo de bebidas alcoólicas. 

Existem muitas outras considerações importantes sobre as quais falaremos a seguir!

  1. Mantenha uma microbiota saudável

A microbiota intestinal exerce inúmeras funções importantes ao nosso corpo. Nos últimos anos, pesquisas da neurociência comprovaram que a microbiota também influencia em transtornos de saúde mental, principalmente na ansiedade.

Ela influencia diretamente na digestão e metabolização de precursores da serotonina e dopamina (neurotransmissores importantes na manutenção do humor).

Para manter a microbiota saudável deve-se aumentar o consumo de alimentos in natura, de prebióticos (como as fibras) e de probióticos (como os Lactobacilos). Também é indicado evitar o consumo de bebidas alcoólicas, alimentos ultraprocessados e de frituras.

  1. Consuma alimentos ricos em micronutrientes

A deficiência das vitaminas do complexo B (ácido fólico, colina e B12) causam ansiedade, depressão, nervosismo, etc., por isso é recomendado consumir alimentos fonte tal como abacate, brócolis, frutos do mar, cereais integrais e sementes.

O magnésio também é eficiente para diminuir a ansiedade. Por isso, inclua alimentos como a uva, grãos, banana, nozes, gergelim, semente de girassol, castanha de caju e peixes como o salmão em sua dieta.

  1. Prefira carboidratos de baixo índice glicêmico (IG)

O consumo de carboidratos de baixo índice glicêmico (IG) ajuda a manter os níveis de glicose no sangue estáveis e a manter a disposição durante todo o dia. Por outro lado, alimentos com alto IG (como doces e bebidas açucaradas) são absorvidos rapidamente, criando picos e quedas de glicose, que podem contribuir para os sintomas de diabetes e ansiedade.

  1. Triptofano e tirosina

O triptofano é o aminoácido essencial responsável pela produção da serotonina, enquanto a tirosina é precursora da dopamina. A deficiência desses dois aminoácidos essenciais prejudica a síntese desses neurotransmissores, aumentando as chances de desenvolver o transtorno de ansiedade.

Dica bônus: pratique a hipnose!

A cada ano que passa, essa terapia alternativa vem se mostrando muito eficiente no combate a transtorno de saúde mental, sobretudo, a depressão, a ansiedade, o pânico e até mesmo distúrbios alimentares, como a compulsão alimentar.

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Conheça mais:

Rodrigo Huback

Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica

Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.


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