Conheça os niveis neurológicos da Programação Neurolinguistica

01/06/2021 às 01:12 PNL

Conheça os niveis neurológicos da Programação Neurolinguistica

Também conhecido pelo nome de níveis lógicos, os níveis neurológicos é uma importante ferramenta da Programação neurolinguistica (PNL) e deve ser um tema “obrigatoriamente” estudado dentro de cursos que visam formar Practitioners em PNL.

Afinal, este conteúdo tem um grande poder de transformação, uma vez que mexe com a nossa mente inconsciente e a nossa mente racional (consciente), podendo limitar ou expandir a forma como cada um de nós pensa, abrindo um leque de novas possibilidades para enxergarmos o mundo.

Mas afinal, quais são os níveis neurológicos e como eles funcionam?

Imagine uma pirâmide dividida em seis partes, vamos visualizá-la de baixo (da base) para cima (o topo). Na base temos o ambiente, seguido pelo comportamento, capacidades, crenças, identidades e, finalmente, o propósito que é o topo da nossa pirâmide.

Esta estrutura piramidal compõe o modo como vivemos. Ou seja, através dos seis níveis neurológicos podemos compreender de maneira mais clara e estruturada porquê alguém se comporta de determinado modo.

É importante compreender – antes de falarmos mais profundamente sobre cada um dos níveis – que cada unidade da nossa pirâmide depende uma da outra. Ou seja, se desejamos mudar de ambiente, precisamos mudar nosso comportamento; se desejamos mudar nosso comportamento, precisamos mudar nossas capacidades e assim por diante.

O ambiente – limites e oportunidades

Muitas pessoas acreditam que a mudança de ambientes pode mudar muitos aspectos de sua vida e isto é um grande erro. Quem nunca pensou que conseguiria produzir melhor se trabalhasse com vista para o mar ou para as montanhas, não é mesmo?

Todavia, por mais que o ambiente mude, se você não mudar seu comportamento de nada adianta sentar numa mesa de frente para o mar e esperar que você magicamente se torne mais produtivo ou criativo.

O comportamento – ações e reações

O comportamento refere-se às ações que executamos em um determinado ambiente. Este nível neurológico rege o que fazemos em determinados contextos, ou seja, são as ações que tomamos no nosso ambiente de trabalho, dentro de casa, no bar com os amigos, etc.

A partir das informações do ambiente, adotamos comportamentos variados de acordo com os elementos disponíveis (ou indisponíveis) e nossa noção do que é apropriado ou não dentro do contexto em que estamos inseridos.

As capacidades – direção e estratégia

Já se perguntou como você executa determinado comportamento? Nós agimos por meio das nossas capacidades, são elas que direcionam nossas ações estratégias, logicamente, de acordo com nossas habilidades (aquilo que sabemos fazer).

Por exemplo: imagine que você tem a oportunidade de voltar para casa numa bicicleta. Ou seja, o ambiente está dando uma oportunidade e andar de bicicleta é um comportamento aceitável, mas e se você não souber peladar? O seu nível de capacidade limitará o seu comportamento.

Quando compramos um curso, por exemplo, estamos adquirindo a oportunidade de aumentar as nossas habilidades.

As crenças – permissão e motivação

O que você considera ser certo ou errado? O que você que pode ser feito ou não pode ser feito? O que você acreditar merecer ou desmerecer?

Na prática, as crenças são como permissões ou proibições que guiam nossa motivação e, portanto, nossa capacidade e comportamento.

Utilizando o mesmo exemplo da bicicleta, você a tem disponível (ambiente), peladar é algo apropriado (comportamento), você saber andar (capacidade), mas cisma que aquela bicicleta não é sua e, portanto, não vai usá-la mesmo tendo o aval do dono.

Neste caso, a sua crença não permite que você pegue a bicicleta. Logicamente, este é um exemplo bem superficial de crenças limitantes.

Porém, as crenças também podem ser empoderadoras. Se você cismar que é “super inteligente” consequentemente irá se esforçar mais para aprender sobre determinado assunto.

A identidade - Missão e Sendo do Eu

A identidade é a forma como enxergamos a nós mesmos e é formado por três elementos: auto-imagem, metaprogramas e autoestima.

  • Auto-imagem é a imagem mental que você  tem de si próprio, ou seja, como você se vê dentro da sua imaginação.
  • Os metaprogramas é uma forma genética que temos de processar informações e, portanto, conhecer seus metaprogramas é essencial para o autoconhecimento.
  • A autoestima é o senso de valor próprio. Em básico, sua autoestima se expressa no mundo pelo que você tolera, ou seja, pessoas com baixa autoestima “aceitam” serem diminuídas e abusadas.

Propósito – Visão

Tudo aquilo que está além do EU é tido como um propósito. Em que direção a nossa vida caminha, com quem nos comunicamos, que atividades fazemos e os lugares que vamos são fundamentais para ampliarmos nossa visão.

Mas por que usar os níveis neurológicos?

Esta ferramenta da PNL e neurociência é uma forma de compreender o modo como nos comportamos e como podemos mudar, sendo também uma excelente maneira de fazermos uma autoanálise de uma situação que nos incomoda.

Usando esta ferramenta dos níveis neurológicos é possível reconhecer em que nível está ocorrendo um problema para que possamos atuar diretamente sobre ele. Por exemplo: uma alteração no ambiente pode interferir no mais alto nível de propósito.

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Conheça mais:

Rodrigo Huback

Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica

Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.


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